sexta-feira, 20 de março de 2009

Poluição e Degradação do Rio Tiête

Embora seja um dos rios mais importantes economicamente para o estado de São Paulo e para o país, o rio Tietê ficou mais conhecido pelos seus problemas ambientais, especialmente no trecho que banha a cidade de São Paulo.

Não faz muito tempo que o rio Tietê se tornou poluído. Ainda na Década de 1960, o rio tinha até peixes no seu trecho da capital. Porém, a degradação ambiental do rio Tietê tem início de maneira sutil na década de 1920, com a construção da Represa de Guarapiranga, pela empresa canadense Light, para posterior geração de energia elétrica nas usinas hidrelétricas Edgar de Souza e Rasgão, localizadas em Santana de Parnaíba. Esta intervenção alterou o regime de águas do rio na capital e foi acompanhada de alguns trabalhos de retificação também pela Light, que deixaram o leito do rio na área da capital menos sinuoso, nas regiões entre Vila Maria e Freguesia do Ó.

Porém, ainda nas décadas de 1920 e 1930, o rio era utilizado para pesca e atividades desportivas: eram famosas as disputas de esportes náuticos no rio. Nesta época, clubes de regatas e natação foram criados ao longo do rio, como o Clube de Regatas Tietê e Espéria, clubes que existem até hoje.

O processo de degradação do rio por poluição industrial e esgotos domésticos no trecho da Grande São Paulo tem origem principalmente no processo de industrialização ocorrido nas décadas de 1940 a 1970, acompanhado pelo aumento populacional ocorrido no período, em que o município evoluiu de uma população de 2.000.000 de habitantes na década de 1940 para mais de 6.000.000 na década de 1960.

Este processo de degradação a partir da década de 1940 também afetou seus principais afluentes, como o rios Tamanduateí e Aricanduva, sendo no primeiro particularmente mais perigoso, pois o Tamanduateí trazia da região do ABC os esgotos industriais das grandes fábricas daquela região. A política de permitir uma grande expansão do parque industrial de São Paulo sem contrapartidas ambientais acabou por inviabilizar rapidamente o uso do rio Tietê para o abastecimento da cidade e inclusive para o lazer.

A partir das décadas de 1960 e 1970, a falta de vontade política dos então governantes, aliada a uma certa falta de consciência e educação ambiental da população (agravadas pela ditadura militar) anulou qualquer iniciativa em gastar recursos em sua recuperação, o que aliado à crescente demanda (fruto da expansão econômica e populacional da cidade), degradou o rio a níveis muito intoleráveis nas décadas de 1980.

Em setembro de 1990, a Rádio Eldorado fez um programa especial ao vivo, com dois repórteres: um, da própria Rádio Eldorado, estava em São Paulo, navegando pelo rio Tietê e comentando sobre a poluição e deterioração das águas: o outro, do serviço brasileiro da emissora de rádio britânica BBC, navegava nas águas límpidas e despoluídas do rio Tâmisa de Londres, Inglaterra, comentando sobre a qualidade daquele rio, que passou por um processo de recuperação desde a década de 1950.

Tal programa de rádio provocou grande repercussão em outros órgãos de imprensa, principalmente o jornal "O Estado de S. Paulo", do mesmo grupo da rádio.

Uma organização não governamental, Núcleo União Pró-Tietê, liderada por Mário Mantovani, foi criada, canalizando a pressão popular por um rio mais limpo. A sociedade civil chegou a colher mais de um milhão de assinaturas, um dos maiores abaixo-assinados já realizados no país.

A seguir fotos do rio hoje em dia:




Antes da poluição da águas do tiête:





Projeto Tietê

Tem como objetivo melhorar de forma gradativa a qualidade das águas da bacia do Alto Tietê e Represa Billings. O Programa de Despoluição Industrial, parte do Projeto Tietê, visou, em sua primeira etapa, controlar e manter sob controle os despejos das 1.250 empresas incluídas no Projeto, através da implementação dos projetos relacionados abaixo:

*Esse programa previu a geração dos seguintes produtos:
1.Eliminação de cerca de 85% da carga inorgânica de origem industrial que era despejada na bacia do Alto Tietê.

2.Controle sobre a carga orgânica gerada pelas indústrias, obtido pelo enquadramento dos efluentes líquidos nos parâmetros de emissão estabelecidos.

3.Controle dos resíduos gerados pelos sistemas de tratamento de águas residuárias implantados nas indústrias do programa.

4.Capacitação técnica e o aperfeiçoamento do corpo operacional da Cetesb, direta ou indiretamente ligado ao programa de despoluição industrial.

5.Aumento na eficiência das ações de controle, pela informatização dos procedimentos técnicos e administrativos.

6.Provimento de uma infra-estrutura de comunicação, de transportes e de instalações compatível com as necessidades da Cetesb.


A seguir vamos ver um video de uma estrevista feita dentro do barco que trafegava as aguás do Rio Tiête:




Professor intrevistado: Henzo
Aluno que intrevistou: Juliano

terça-feira, 3 de março de 2009

Descrição sobre o grupo:

Estamos começando um grupo, que tem como objetivo em primeiro lugar salvar a nossa querida Terra da destruição pelos próprios cidadãos da nossa sociedade. Vamos fazer o melhor para concientizar o mundo de que presenvar é super importânte, para que nossos filhos no futuro próximo possam respirar um ar puro e beber uma água limpida!

O nosso primeiro projeto vai ser sobre o Rio Tiête. Inclusive fomos dar um passeio de barco sobre as águas do rio tietê para averiguar a situação do rio de pertinho.